Um dos primeiros contatos que a maioria das pessoas tem com o marketing digital é pelo tráfego pago. Ou por uma visão um pouco equivocada do que seria isso.

Por isso, neste post eu quero te contar um pouco do que é o tráfego pago e como a criação de campanhas pode beneficiar a sua empresa.

O que é tráfego

Em primeiro lugar, de nada adiantaria explicar o que é tráfego pago se você não tiver muita clareza do que é tráfego para o marketing digital.

Tráfego é todo o fluxo de pessoas que o site, rede social ou qualquer outro canal de comunicação recebe. Se você tem uma página na internet e ela recebeu, por exemplo, 200 visitantes no último mês, então esse é o tráfego da sua página.

Pode parecer um número “de vaidade”, mas não é por aí. Afinal, são esses visitantes que podem se tornar clientes no futuro. Por isso, conhecer o tráfego dos seus canais é importante para as estratégias que vão alavancar o seu negócio.

Você pode gerar um fluxo de visitantes de duas formas: a orgânica e a paga. Vou te explicar como isso funciona e aí, finalmente, chegaremos ao tráfego pago.

A diferença entre tráfego pago e orgânico

De maneira geral, quando falamos em algo orgânico, é aquilo que acontece “espontaneamente”. O conceito nem é aplicado dessa maneira apenas no marketing digital. O próprio significado da palavra vem de “organismo vivo”, então já deixa implícito que é aquilo que se desenvolve sem muita interferência.

No caso do tráfego orgânico, portanto, são os visitantes que chegam naturalmente aos seus canais de comunicação. É claro que isso não significa dizer que basta você colocar o conteúdo no ar e esperar o milagre acontecer… de forma alguma. Mesmo para gerar tráfego orgânico, é preciso investir em estratégias que darão visibilidade e presença digital para a marca. Ou seja: SEO, produção de conteúdo para redes sociais, materiais ricos e assim por diante.

Um homem está sorrindo segurando um tablet com diversos ícones de redes sociais (instagram, facebook e outras, onde acontece a maior parte do tráfego orgânico) "saindo" da tela. Ele está sentado em frente a um notebook e a uma tela desligada.

Leia também: O que é SEO e como ele favorece seu negócio

A longo prazo, é uma excelente forma de atrair mais visitantes e potenciais clientes ao seu site ou redes sociais. O problema é que gerar tráfego orgânico demora e nem sempre dá para esperar. Aliás, mesmo para marcas já bem posicionadas, às vezes o tráfego orgânico não é o suficiente para suprir uma necessidade momentânea.

Aí entra o tráfego pago! A essa altura, você já deve ter entendido que ele nada mais é do que investir dinheiro em campanhas pagas para atrair visitantes e potenciais clientes. A maior diferença para o tráfego orgânico é esta: apesar de não ser o único fator envolvido, a quantia de dinheiro investida em tráfego é bem decisiva para determinar o alcance das campanhas.

Você vai entender melhor a seguir.

Tráfego pago: como funciona?

Você leu algumas vezes, ao longo deste post, sobre “criar campanhas” de tráfego pago. Mas pode ser que ainda não tenha visualizado como isso se dá na prática, e tudo bem. De uma forma bem simplificada, o tráfego pago é a boa e velha propaganda.

Sim, aquelas que estão antes dos vídeos no YouTube. Ou aquelas que aparecem no seu feed. Também as que você vê em sites, enquanto lê notícias ou artigos. Até mesmo os primeiros resultados na busca do Google, tudo isso é tráfego pago.

Na teoria, funciona de um jeito bem simples: você coloca dinheiro na plataforma que desejar e pode subir campanhas. Essas campanhas vão depender do seu objetivo. São para vender mais? Para aumentar a visibilidade da marca? Tudo isso é pensado desde o primeiro momento, para ter uma maior assertividade.

Na maioria das vezes, essas campanhas vão convidar o visitante a tomar uma ação com um call-to-action, o CTA (clicar em um link, por exemplo). Quando ele clica, é redirecionado para outra página e, ali, se torna um lead.

Em uma agência de marketing digital, tudo isso é monitorado por um gestor de tráfego, que vai acompanhar o andamento das campanhas, se elas estão convertendo, se estão muito caras… é a empresa que é responsável por definir a verba da campanha, mas o gestor de tráfego que cuida do orçamento e precisa tomar atitudes se os anúncios não performarem muito bem.

Em outras palavras, tudo o que faz com mídias pagas pode ser monitorado, mensurado e você consegue inclusive testar quais campanhas estão indo melhor. Você pode ler mais sobre os testes neste post da RD Station e neste outro do Neil Patel, dois artigos bem completos sobre o assunto e com pontos de vista diferentes.

O que são leads?

Nos parágrafos anteriores, falei em leads. Talvez essa nem seja a primeira vez que você vê ou ouve essa palavra. Mas você sabe o que é isso?

Em marketing digital, os leads são basicamente os contatos conseguidos pelas campanhas, seja de tráfego pago ou não. Em outras palavras, sempre que você deixa seus dados em algum formulário ou outra forma de cadastro, a empresa recebe esses dados em uma base e, a partir desse momento, você se torna um lead.

Depois, pode ir para um funil de nutrição e receber e-mails marketing, por exemplo. Esse é um caminho comum dos leads conquistados pelo tráfego orgânico, até que eles estejam prontos para comprar.

Outra possibilidade é que você receba o contato de um vendedor, numa abordagem mais direta. É o que acontece em várias campanhas de tráfego pago, que buscam resultados mais rápidos. Independente do destino imediato desse lead, o objetivo é só um: transformar esse contato em cliente!

Tráfego pago ou impulsionamento

Um erro comum é achar que o impulsionamento de publicações é fazer tráfego pago. Não é uma ideia totalmente equivocada, afinal, o impulsionamento exige colocar dinheiro para aumentar a visibilidade das suas redes sociais, até mesmo com a possibilidade de segmentar o público. Mas, na prática, existem algumas diferenças.

A maior delas é que o impulsionamento visa destacar os conteúdos do feed, ou seja, o conteúdo orgânico. É útil, por exemplo, quando algum post tem bons resultados de engajamento e você quer aumentar a visibilidade dele. Portanto, o intuito não é anunciar.

Uma mão (provavelmente de homem, pois ao fundo temos um torso com camisa e paletó abotoado) segura um celular com a tela apontada para cima em um fundo preto. Dele, sai uma imagem em vetor de um foguete, apontada para cima. A imagem representa o rápido resultado do impulsionamento ou do tráfego pago.

O tráfego pago, por sua vez, são os anúncios. Eles nem aparecem no feed sem a sinalização de “patrocinado” e são até um pouco destoantes, afinal, não são “conteúdo”. Para fazer esse tipo de anúncio, não basta apenas ter um perfil nas redes. É preciso, também, de uma conta de anúncios e entender um pouco da criação de campanhas.

Além disso, o impulsionamento não permite nenhuma ação dos visitantes, só engajamento (compartilhar, curtir, comentar). O anúncio pode levar a uma conversa no WhatsApp, uma landing page ou outra forma de coletar dados desse visitante para ele se tornar um lead!

Ficou claro?

Por que fazer tráfego pago

A primeira razão talvez já tenha ficado clara: o tráfego pago traz retorno muito mais rápido para a sua empresa. Ele também é uma opção mais assertiva, dependendo dos resultados que você busca.

Homem de óculos escuros redondo, barba comprida, usando uma blusa amarela e macacão azul, em fundo escuro com degradê de roxo, fala em um megafone. Na outra mão, em primeiro plano, ele segura um tablet. A imagem representa o alcance do tráfego pago.

É claro que não vou diminuir, aqui, o impacto do tráfego orgânico. Investir em produção de conteúdo e estratégias de SEO são caminhos muito bons para a sua empresa, principalmente porque, a longo prazo, o CAC com o tráfego orgânico é muito menor do que o investimento com mídias pagas.

Ainda assim, mesmo empresas já consolidadas no mercado não deixam de fazer anúncios nos diversos canais. Pode ser para o fortalecimento de marca (ou em algum eventual rebranding, por que não?), para chamar a atenção para campanhas pontuais, para divulgar uma promoção e até mesmo para se destacar dos concorrentes, mesmo.

Na direção oposta, para empresas pequenas ou novas no mercado, o tráfego pago é uma forma muito boa de aparecer rapidamente. Afinal, já deu para entender que atrair visitantes de forma espontânea é demorado e nem sempre uma empresa que acabou de despontar no mercado pode esperar.

Quanto investir em tráfego pago?

A verdade é que não existe uma resposta certa para essa pergunta. Tudo, é claro, vai depender do orçamento da sua empresa. Não adianta eu dizer para você que um investimento pequeno não vai surtir efeito se é o que você pode fazer.

É claro que o dinheiro importa – e cada plataforma vai ter um investimento inicial diferente. Também faz diferença se o que você pretende é conseguir mais leads ou aumentar a visibilidade de marca. Cada um desses tipos de anúncios tem custos diferentes.

  • Com o CPC, custo por clique, você paga por pessoa que clicar nos seus anúncios.
  • Com o CPM, custo por mil impressões, você paga pelo número de vezes que o anúncio é exibido. Já tende a ser um pouco mais caro do que o CPC.
  • E o CPA é o custo por aquisição, a mais cara, pois só é pago quando o objetivo da campanha for atingido.

Se você não tem muito para investir, o ideal é ter um gestor de tráfego cuidando dos seus anúncios. Isso porque mais importante do que o investimento é saber fazer campanhas efetivas, bem segmentadas, que atinjam o público certo. Também é fundamental saber mensurar os resultados e ser ágil para fazer ajustes nas campanhas que não vão bem.

Onde fazer as campanhas?

Existem diversas plataformas em que você pode fazer campanhas pagas. Hoje, as principais são:

  • Facebook Ads
  • Google Ads
  • Instagram Ads
  • LinkedIn Ads
  • Taboola
Duas pessoas estão sentadas em um sofá, mas a foto só revela a metade do corpo, sem rosto. Uma delas segura um ícone do facebook, uma das plataformas em que é possível fazer tráfego pago, outra um imã com raios saindo das extremidades.

Onde você deve investir? Acho que você já sabe a resposta: depende. Decidir onde vai rodar anúncios é bem parecido com definir em quais redes sociais sua empresa deve estar: o mais importante é saber onde seu público está e o que faz sentido para o seu negócio.

Parece óbvio, mas uma loja de roupas, por exemplo, não precisa estar no LinkedIn. Essa rede social é muito mais direcionada para empresas B2B (e até por isso anunciar ali é um pouco mais caro), então os negócios B2C devem investir em outras plataformas.

Mesmo os B2C não precisam estar em todos os lugares: é mais provável que você procure um mecânico, às pressas, no Google do que no Instagram. Então, onde uma oficina mecânica deve anunciar?

Para outros negócios, como uma pizzaria, já faz mais sentido anunciar tanto no Google quanto no Instagram. Ou seja: tudo é uma questão de conhecer bem o terreno em que você está pisando e saber direcionar a mensagem para o público.

Precisa de ajuda para suas campanhas de tráfego pago? Conte com a Átomo ⚛️

Foram muitas informações, não é?

Como você viu, colocar no ar uma campanha de mídias pagas parece simples, mas existem alguns detalhes decisivos no sucesso ou fracasso delas. É natural que você tenha medo de perder dinheiro se errar nesses detalhes.

Para isso, a melhor solução é ter uma parceria com uma agência de marketing digital, que vai cuidar de toda a sua estratégia online. Aqui na Átomo, nós somos especialistas em resultados e nossa missão é entregar leads muito mais qualificados, prontos para se tornarem oportunidades de vendas.

É interessante para o seu negócio? Clique no banner abaixo para falar com um especialista.

faixa-banner-converse-com-especialista-de-marketing

editor

Redatora da Átomo Online, é formada em Letras e divide a paixão por textos – todos eles! – com a por gatos, patins e tatuagens.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

plugins premium WordPress